Termos-Chaves

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Nome Descrição
Armstrong

Arthur Hilary Armstrong (1909-1997) foi um educador inglês e autor. É reconhecido como uma das maiores autoridades nos ensinamentos de Plotino. Obras citadas: Plotinus. London: George Allen & Unwin, 1953; (trans.) Plotinus Enneads (6 volumes). Cambridge: Harvard University Press, 2004.

Porfírio

(c. 234-305/310 dC). Discípulo de Longino, que abandonou em 263 para ouvir Plotino em Roma. Revisou e corrigiu os escritos plotinianos, preparando e organizando a sua edição nas Enéadas. Autor da influente Eisagoge (Introdução às categorias de Aristóteles). [SCHÄFER]

MacKenna

Stephen Mackenna foi um jornalista irlandês que fez a mais conhecida tradução em inglês das Enéadas de Plotino, na primeira metade do século XX.

Guthrie

Filósofo alemão do início do século XX dedicado ao estudo da Filosofia Antiga, especialmente de origem grega.

Numênio

Numenio de Apamea (séc. II dC) foi um influente professor de filosofia, que via Platão na sucessão de Pitágoras e, em seu projeto de uma perennis em torno de Platão, defendeu uma doutrina de princípios que, em sua triplicação do primeiro princípio, lembra em parte neopitagóricos como Eudoro e Moderato. Sua obra principal, Sobre o Bem. [SCHÄFER]

Longinus

Cassius Longinus (ca. 213–273 AD) foi um retórico helênico e crítico filósofo.

Aristóteles

Aristóteles (384-322 aC) é o mais importante discípulo de Platão na Academia de , fundador do Liceu e iniciador da tradição peripatética. De sua extensa obra, os escritos esotéricos, obras destinadas à atividade de ensino, foram conservadas quase em sua totalidade, enquanto seus escritos pensados para publicação, na maioria diá , conservaram-se em apenas alguns fragmentos. [SCHÄFER]

Inge

William Ralph Inge (Crayke, Yorkshire, 6 de junho de 1860 - Wallingford, 26 de fevereiro de 1954) foi um escritor inglês, religioso Anglicano, e professor de teologia em Cambridge. Também foi defensor dos direitos animais e grande especialista em Neoplatonismo. (Wikipedia)

Bréhier

Émile Bréhier (12 de abril de 1876, Bar-le-Duc - 3 de fevereiro de 1952, Paris) é um escritor e historiador francês.

Taylor

Thomas Taylor, o Platonista como era chamado, foi um dos mais notáveis estudiosos da tradição platônica durante o século XIX, tendo se dedicado à tradução de obras de Platão e de seus seguidores médio-platonistas e neoplatonistas.

Bouillet

Filósofo francês tradutor das Enéadas no século XIX.

Chaignet

Filósofo francês do século XIX com estudos consagrados sobre a filosofia grega.

Proclo

(c. 412-48c dC) Aluno de Siriano e de Plutarco de , depois da morte de Siriano foi por quase meio século diretor da escola platônica em Atenas. Tudo que escreveu nos resta incompleto. Autor de inú comentários aos escritos platônicos, assim como aristotélicos e plotinianos. [SCHÄFER]

Vieillard-Baron

Filósofo francês que após uma brilhante tese abordando a tradição platônica em Hegel, se dedicou a esta linha de investigação estudando os antecessores platonistas de Hegel dentro do Iluminismo alemão.

Ficino

Marsilio Ficino foi um notável pensador, tradutor e comentarista da obra de Platão na Renascença italiana, foi também responsável pela primeira tradução do Corpus Hermeticum e das Enéadas para o latim, propiciando sua difusão maior no Ocidente e assim iluminando os passos futuros do pensamento ocidental.

Pico della Mirandola

Pico della Mirandola, Giovanni (1463-1494) Humanista e filósofo italiano (nascido em Ferrara). Em Florença, conheceu Marsilio Ficino e descobriu Platão, o neoplatonismo e os livros herméticos. Sua obra Conclusiones philosophicae (1486) e ele próprio foram acusados de heréticos, e Pico della Mirandola refugiou-se na França. Retornando a Florença, ficou sob a proteção de Lourenço de Medici, governante local e protetor das letras e das artes. Tendo se destacado pela precocidade e pela amplidão de seus conhecimentos, bem como pela audácia de suas teses filosóficas e teológicas, escreveu também Heptalus, narrativa mística da criação, In astrologicum libri XII, ataque à , De ente, et uno, resumo das ideias de Platão e Aristóteles. [H. Japiassu]

Giordano Bruno

Bruno, Giordano (1548-1600) Nascido em Nola, perto de Nápoles, o italiano Giordano Bruno ingressou cedo na Ordem dos Dominicanos. Abandonou o hábito, em 1576, e levou uma vida errante. sendo perseguido em toda parte por suas opiniões. Converteu-se numa espécie de profeta do "infinito cósmico. Preso em Veneza, foi extraditado para Roma, onde a Inquisição o manteve preso sete anos, antes de queimá-lo vivo sem obter sua retratação. Antes de morrer, pronunciou estas palavras: "Vocês têm mais medo ao fazer seu julgamento do que eu ao tomar consciência dele". Seu pensamento nada tem de sistemático. Seus livros principais são: Da causa, do princípio e do Uno e Do universo finito (1585). Neles, defende uma espécie de panteísmo imanentista, tentando conciliar a in-finitude do universo com a perfeição de Deus. Fala de um Deus universal agindo como "natura naturans" , isto é, como natureza criadora que forma o mundo, como força natural por excelência, força interior imanente ao mundo. A matéria é inseparável de sua "alma". Deus não é o criador, mas "a mônada das mônadas" (concepção retomada por Leibniz). Considerado o último visionário do Renascimento, Giordano Bruno defendeu um "entusiasmo heroico" (eroico furore), permitindo ao sábio deste mundo fundar-se no universo sem se preocupar com as futilidades individuais e com as imperfeições da existência. Alexandre Koyré faz dele a ponte entre "o mundo fechado e o universo infinito". Depois de Sócrates. Bruno foi o mais evidente dos mártires da verdade científica. Neste domínio. defendeu que "a autoridade não está fora de nós, mas em nós". Ver mônada. [H. Japiassu]

Orígenes

Orígenes é juntamente com Santo Agostinho o maior gênio do cristianismo antigo. Pode-se dizer que, em todos os domínios, ele marca um momento decisivo. Ele é o fundador da ciência bíblica por suas pesquisas sobre as versões da Escritura, por seus comentários ao mesmo tempo literais e espirituais dos dois Testamentos. É ele quem constitui a primeira grande síntese teológica e quem, primeiro também, de maneira metódica, se esforça a explicar o mistério cristão. Ele é o homem enfim que primeiro descreveu as vias de ascensão da alma em direção a Deus e fundou assim a teologia espiritual, de tal modo que podemos nos indagar em que medida ele não é o ancestral do grande movimento monástico do século IV.

Gregório de Nissa

Apesar duma vida agitada, S. Gregório de Nissa (335-394) tem uma obra vastíssima, traduzindo interesses múltiplos e variados e uma cultura profunda. Nela se reflete a sua personalidade e se retratam as suas preocupações de pensador, de polêmico, de homem da Igreja, de pregador e de místico.

Dionísio o Areopagita

Pseudo-Dionísio, o Areopagita ou simplesmente Pseudo-Dionísio é o nome pelo qual é conhecido o autor de um conjunto de textos (Corpus Areopagiticum) que exerceram, segundo os historiadores da filosofia e da arte, uma forte influência em toda a mística cristã ocidental na Idade Média. Esses textos foram muito lidos e admirados pelo Abade Suger de Saint-Denis, construtor do primeiro grande exemplar de arquitetura gótica: a basílica de Saint-Denis (ou Dionísio, em português). (Wikipedia)

Escoto Eriúgena

João Escoto Eriúgena, ou Erígena, era irlandês, como seu nome sugere, tendo sido educado na Irlanda e na tradição céltica, recebendo também a formação clássica nas Sete Artes Liberais, com forte domínio das línguas grega e do hebraica. Embora não fosse monge ou padre, era um sábio "santus sophista Joahnnes", de acordo com seu epitáfio.

Máximo o Confessor

Máximo o Confessor, também conhecido como Máximo o Teólogo e Máximo de Constantinopla (580-662). Monge cristão, teólogo e escolástico, que foi em sua vida funcionário público e assessor do Imperador bizantino Heraclius, abraçando em seguida a vida monástica.

Gregório Palamas

Gregório Palamas foi iniciado por Teoleptos e Nicéforo, sendo então apenas um monge como todos os hesicastas consagrado ao silêncio, á solidão, à edificação, a inteligência toda absorvida na oração do coração e na compaixão. Mas o hesicasmo foi atacado em sua linha de frente (Constantinopla, Monte Athos, e Tessalônica) pelos defensores de uma abordagem intelectual que rompia com a rede muito densa de referências e de reflexões tecida por dez séculos de tradição teológica e de exercício monástico. Gregório Palamas foi chamado a fazer face, na adversidade e na perseguição, como no reconhecimento e na responsabilidade eclesiais. Sua obra foi assim marcada em grande parte por uma controvérsia crucial sobre a relação do incriado e do criado, sobre o sentido da inteligência, sobre a compreensão de Deus, sobre o conhecimento do mundo, e finalmente sobre o curso e a finalidade da civilização: um debate críptico, mas fundamental, na aurora dos tempos modernos.

Brun

Jean Brun é um notável filósofo francês com reflexões sobre a história, a técnica e outros temas. Obras citadas: Platão. Lisboa: Dom Quixote, 1985

Jowett

Benjamín Jowett nació el 15 de abril de 1817 en Londres, Inglaterra; y falleció el 1 de octubre del año 1893. Fue educador, traductor, teólogo y erudito inglés. Traductor de las obras de Platón.

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Plutarco

de Queroneia (46 a 126 d.C.), foi um filósofo platônico, historiador e polímata, que legou várias obras, várias perdidas, mas que nos resta a Moralia (78 obras reunidas); de (séc. IV/V dC) é um neoplatônico que revivificou a filosofia platônica em Atenas, quando aí fundou sua escola neoplatônica, sendo professor de Siriano e de Proclo. [SCHÄFER]

Apuleio

Lucius Apuleius ou Apuleio de Madaura (século II dC) escreveu em latim e grego; mas de seus escritos de conteúdo filosófico foram conservadas apenas obras latinas, como De deo Socratis, De Platon e eius dogmate libr II (uma exposição sistemática da doutrina platônica como estava no século II e De mundo. [Schäfer]

Jâmblico

Jâmblico (C. 240-325 dC) legou uma filosofia essencialmente refinada do sistema de Plotino, em confrontação com Porfírio. Seu pensamento se baseia numa interpretação independente, fortemente influenciada pelo neopitagorismo e pelos oráculos caldeus. [SCHÄFER}

Chambry

Émile Chambry é um filósofo francês reconhecido por sua tradução da obra de Platão no século XIX.

Clemente de Alexandria

Clemente de Alexandria (c.150-c.215) Um dos principais expoentes da escola platônica cristã de Alexandria. Seus ensinamentos e sua obra foram fundamentais para a síntese entre a doutrina cristã e a filosofia grega, sobretudo platônica. que se desenvolveu nos primeiros séculos da era cristã.

Pitágoras

Séc. VI a.C., foi o fundador da escola de pensamento que leva o seu nome. De suas teorias parece indubitavelmente atestada a da transmigração das almas, mas sua abrangente doutrina, o misticismo numérico e seu significado para a teoria musical e matemática gregas permanecem incertos e controversos. [SCHÄFER]

Jaeger

Werner Jaeger (1888-1961), foi um filólogo alemão. Sua principal obra, Paidéia, foi editada na Alemanha, pela primeira vez, em 1936. No Brasil, sua primeira tradução e publicação data de 1966. [Wikipedia]

Cousin

Victor Cousin (1792-1867) é um filósofo e homem político francês, com uma tradução completa das Obras de Platão no século XIX.

Máximo de Tiro

Foi um autor (século I dC) de inúmeras dialexeis curtas (preleções) sobre questões de ética, física, teologia e epistemologia com tendências platonizantes. [SCHÄFER]

Celso

Filósofo grego do século II, duro oponente do cristianismo.

Hadot

Pierre Hador é um filósofo francês dedicado ao estudo da Filosofia Antiga, especialmente enquanto modo de vida além de reflexão.

Parmênides

Parmênides de Eleia (cerca de 530 a.C. - 460 a.C.) é o principal representante da escola eleata, personagem do diálogo platônico homônimo. Compôs um único poema, conservado em partes, em hexâmetros épicos, que, pela adoção de seus pensamentos por Platão, exerceu grande influência sobre a tradição platônica. [SCHÄFER]

Timeu

Personagem e diálogo de Platão no qual se desenvolve uma cosmologia, ou seja, uma representação coerente e rigorosa do universo físico, fundada em um conjunto limitado de pressupostos axiomáticos, cujas propriedades do cosmo aparecem como consequências logicamente deduzidas.

Fedro

Para Brisson, o Fedro é um diálogo platônico tão diversificado em seu fundo (temas do amor, da alma, da retórica, da escritura) como na sua forma (diá , discursos, descrições, mitos, orações) e tão trabalhado, que um dos problemas maiores que levanta é precisamente àquele da sua unidade. Problema insolúvel se não nos damos conta ao mesmo tempo do aspecto dramático e do aspecto doutrinal que, no Fedro, mais que em qualquer outro diálogo, são indissociáveis.

Tot

Deus egípcio assimilado a , deus grego que, entre outros atributos, possuía o "conhecimento sutil". Os livros herméticos atribuídos ao deus egípcio Hermes Trismegisto, cujos fragmentos foram encontrados no séc.III e traduzidos para o grego no séc. XV (por Marsilio Fieino), contêm uma doutrina filosófica oculta, cultivada por certos alquimistas da Idade Média. Apresentam-se como uma iniciação a uma espécie de alquimia espiritual, e têm por fundamento certas correspondências secretas entre o visível e o invisível, entre o homem e o universo, ou seja, entre o microcosmo e o macrocosmo: o hermetismo abriria o acesso à luz que faz do homem um ser novo como o ouro original, que o arrancaria da matéria e o conduziria ao Deus do amor, revelado em sua criação. [H. Japiassu]

Zenão de Eleia

Zenão de Eleia (séc.V a.C.) Filósofo grego da escola eleática; foi discípulo de Parmênides e notabilizou-se sobretudo por seus paradoxos acerca do tempo, com os quais pretendeu refutar o mobilismo e o pitagorismo, demonstrando a incoerência do pluralismo e da noção de movimento, através do método de redução ao absurdo.

Alcibíades

Homem político ateniense controvertido: interlocutor do Primeiro e do Segundo Alcibíades. [Brisson]

Crátilo

Diálogo sobre a linguagem e a propriedade das palavras. Interlocutor no diálogo e ateniense, filho de Smicrion.

Teeteto

Título de um diálogo platônico versando sobre o conhecimento, a ciência e a sensação ou experiência. Discípulo de Teodoro de Cirene, conforme o diálogo, vai se tornar um notável matemático de .

Hípias maior

Sobre a beleza. Esboça uma primeira notícia sobre as Ideias.

Górgias

Diálogo platônico ditando a contraposição entre a retórica e a verdadeira sabedoria, entre o direito da justiça e o da força. Faz ressaltar a sobriedade da dialética contra os excessos da retórica. (Vale mais sofrer a injustiça que cometê-la. Contraste entre o prazer e a virtude. Hedonismo imoral de Polos e Calicles. Utilitarismo socrático. Aparece o mito sobre a imortalidade da alma. Tem uma finalidade prática e moral, apresentando a Retórica como uma arte da mentira, funesta para os indivíduos e o Estado. Górgias foi também um sofista grego (c. 485 a.C. - Lárissa, c. 380 a.C.), dito "o Niilista". Foi um retórico e filósofo grego, natural de Leontinos, na Sicília. Juntamente com Protágoras, formou a primeira geração de sofistas. [Wikipedia]

Sofista

Diálogo platônico sobre o ser e a teoria das Ideias. Continuação do Teeteto. Trata de resolver os problemas levantados pelo Parmênides.

Filebo

Diálogo platônico sobre o prazer e o bem. Filebo vive uma vida de extremo hedonismo, desprovida de razão e pensar, que não sustenta qualquer conversa sobre ela e não se submete à reflexão. Tanto que no meio do diálogo Filebo se cala. Os princípios da ética (como viver melhor) se conectam com princípios de metafísica e lógica exercendo demandas lógicas sob um apelo ético.

Henry More

Henry More (1614 – 1687) é um filósofo inglês da escola dos Platonistas de Cambridge.

Descartes

Descartes, René (1596-1650) René Descartes nasceu na França, de família nobre. Aos oito anos, órfão de mãe, é enviado para o colégio dos jesuítas de La Flèche, onde se revela um aluno brilhante. Termina o secundário em 1612, contente com seus mestres, mas descontente consigo mesmo, pois não havia descoberto a Verdade que tanto procurava nos livros. Decide procurá-la no mundo, Viaja muito. Alista-se nas tropas holandesas de Maurício de Nassau (1618). Sob a influência de Beeckmann, entra em contato com a física copernicana. Em seguida, alista-se nas tropas do imperador da Baviera. Para receber a herança da mãe. retorna a Paris, onde frequenta os meios intelectuais. Aconselhado pelo cardeal Bérulle, dedica-se ao estudo da filosofia, com o objetivo de conciliar a nova ciência com as verdades do cristianismo. A fim de evitar problemas coro a Inquisição, vai para a Holanda (1629), onde estuda matemática e física. Escreve muitos livros e cartas. Os mais famosos: O discurso do método, As meditações metafisicas, Os princípios de filosofia, O tratado do homem e o Tratado do mando. Convidado pela rainha Cristina, vai passar uns tempos em Estocolmo, onde morre de pneumonia um ano depois. Suas frases mais conhecidas: "Toda filosofia é como uma árvore cujas raízes são a metafísica e as ciências os ramos"; "O "bom senso (ou "razão) é o que existe de mais bem repartido no mundo"; "Jamais devemos admitir alguma coisa como verdadeira a não ser que a conheçamos evidentemente como tal"; "A proposição Penso, logo existo é a primeira e mais certa que se apresenta àquele que conduz seus pensamentos com ordem". Toda a obra de Descartes visa mostrar que o conhecimento requer, para ser válido, um fundamento metafísico. Ele parte da "dúvida metódica: se eu duvido de tudo o que me vem pelos sentidos, e se duvido até mesmo das verdades matemáticas, não posso duvidar de que tenho consciência de duvidar, portanto, de que existo enquanto tenho essa consciência. O "cogito é, pois, a descoberta do espírito por si mesmo, que se percebe que existe como sujeito: eis a primeira verdade descoberta para o fundamento da metafísica e cuja evidência fornece o critério da ideia verdadeira. Assim, a metafísica é fundadora de todo saber verdadeiro. [H. Japiassu]

Apologia de Sócrates

Escrita ao regressar Platão de sua viagem ao Egito. Reproduz a defesa de Sócrates diante de seus juízes. Não se ajusta rigorosamente às acusações apresentadas diante do tribunal, mas tem, certamente, valor histórico, pois na data de sua composição viviam todos ou grande parte dos que haviam presenciado o processo.

Íon

Diálogo platônico sobre a poesia, o fazer poético (poiesis).

Eckhart

Eckhart, Johannes, dito Mestre (1260-1327) Teólogo e místico alemão (nascido em Hochheim), mais conhecido como Mestre Eckhart, considerado o criador da linguagem filosófica alemã e o fundador do misticismo ocidental. [H. Japiassu]

Boécio

Boécio (480-524 dC) é um filósofo romano, tradutor e comentador de Aristóteles, principalmente dos tratados de lógica, cuja tradução foi amplamente utilizada durante o período medieval. Boécio é, assim, considerado uma "ponte" entre a filosofia clássica e o pensamento medieval, tendo sido conhecido como o "último dos romanos e o primeiro dos escolásticos".

Anaximandro

Anaximandro (610-547 a.C.) Filósofo da escola jônica, o grego (natural de Mileto e discípulo de Tales) Anaximandro estabeleceu que o princípio de todas as coisas é o ilimitado (o ). Para ele, tudo provém dessa substância eterna e indestrutível, infinita e invisível que é o apeiron, o ilimitado, o indeterminado: "o infinito é o princípio" ( ); e o princípio é o fundamento da geração das coisas, fundamento que as constitui e as abarca pelo indiferenciado, pelo indeterminado. A ordem do mundo surgiu do caos em virtude desse princípio, dessa substância única que é o apeiron.

República V

Quinta parte da República tratando do conhecimento, da sabedoria, do corpo, do prazer.

Hesíodo

Hesíodo (em grego transl. Hesíodos) foi um poeta da Grécia Antiga. Nasceu, viveu e faleceu em Ascra, no fim do século VIII a.C.. (Wikipedia)

Homero

Homero (gr. Hó , na transliteração) foi um lendário poeta épico da Grécia Antiga, que segundo a lenda, mudou seu nome de Melesígenes para Homero devido a sua cegueira; como os antigos aedos, cegos, queria ser guia no caminho da sabedoria.

Protágoras

(485-425 aC) Sofista de , de cuja criação literária foram conservados alguns fragmentos. A asserção mais proeminente que lhe é atribuída, a assim chamada expressão homo-mensura (o homem é a medida de todas as coisas), foi transmitida em várias formulações concordantes. [SCHÄFER]

Brisson

Luc Brisson (1946) é um notável filósofo francês, especialista na tradição filosófica antiga, especialmente de origem grega.

WIKIPEDIA

OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS

REFERÊNCIAS NO SITE:

Posidônio

Posidónio (português europeu) ou Posidônio (português brasileiro) (cerca de 135 a.C. – cerca de 50 a.C.) foi um político, astrônomo, geógrafo, historiador e filósofo estoico grego. [Wikipedia]

Cármides

Diálogo de Platão sobre a temperança ( ). Interlocutor no diálogo, primo de Perictone, a mãe de Platão, e logo tio deste, é um dos Trinta Tiranos.

Críton

Sobre os deveres cívicos. Sócrates, modelo de cidadão, renuncia salvar sua vida para permanecer fiel às leis de , às quais dá um sentido religioso, como expressão da vontade de Deus.

Crítias

Diálogo inacabado. Interlocutor em outros diá , o mais conhecido dos Trinta Tiranos.

Cartas de Platão

Algumas com autoria contestada, mas destaque especial para a Carta VII, uma das duas consideradas de Platão mesmo. A coleção de 13 cartas já era conhecida desde o início de nosso era.

Banquete

Título de um diálogo de Platão, sobre o amor e a beleza, onde se desenvolve a teoria das Ideias e se relata o Mito de . O termo banquete traduz inadequadamente o grego symposium.

Epinomis

Diálogo platônico considerado por estudiosos como um apêndice de Leis.

Eutidemo

No Eutidemo, em que Sócrates denuncia também a vaidade do saber enciclopédico dos sofistas, é-nos dito que, mesmo que existisse uma ciência capaz de tornar imortal, de nada serviria se não soubéssemos usar essa imortalidade. Precisamos, então, de um saber que ao mesmo tempo produza e saiba usar aquilo que produz (289 b).

Hípias menor

Diálogo de Platão, sobre a mentira e a verdade. Insuficiência do racionalismo moral de Sócrates. Não chega a nenhuma conclusão.

Mênon

Sobre se a virtude pode ser ensinada. Conclusão negativa, contrária à tese de Sócrates. Insuficiência da razão discursiva, que deve apoiar-se na experiência e completar-se com a intuição. Aparecem os primeiros elementos pitagóricos, a preexistência das almas e a reminiscência. Mas isto talvez atrase um pouco a redação deste diálogo., como com o do Górgias. Segundo alguns autores, marca a crise, o momento que Platão se dá conta que seus problemas transcendem os limites em que pensou e viveu Sócrates.

Político

Diálogo platônico sobre as condições do governante.

Clitofon

Diálogo de Platão que expõe a doutrina socrática sobre a virtude. Interlocutor neste diálogo. Homem político ateniense nas alianças em mutação.

Hiparco

Hiparco é um diálogo platônico que ocupa-se com os conceitos de cobiça e avidez.

Minos

é um diálogo platônico que ocupa-se com o conceito de lei.

Teages

Teages é um diálogo platônico que ocupa-se com a questão da vida política.

Menexeno

Diálogo de Platão em forma de paródia burlesca da oração fúnebre. Ridiculariza a retórica oca dos oradores. Menéxeno es lo mismo personaje que aparece como adolescente en el Lisis (en 211b se le define como un gran disputador), y ya con más edad en el Fedón (59b), donde se le representa como uno de los discípulos que acompañan a Sócrates en sus últimos momentos.

Lisis

Lísis é um diálogo platônico que ocupa-se com o conceito de phylia (amizade, amor). Pertence à série conhecida como "primeiros diá ", composto na época em que o autor ainda era jovem. [Wikipedia]

Leis

O sentimento de relatividade e de instabilidade das coisas humanas é particularmente vivo nas Leis, obra inconclusa da velhice de Platão. Está repleta de prescrições pormenorizadas que denotam a intenção muito clara de realizar uma reforma, talvez nas cidades sicilianas, que iriam ser restauradas após a morte de Dionísio. O problema das Leis é, como o do Timeu, um problema de mistos. Procuram-se, no caso, as proporções que deem à sociedade a maior estabilidade política similar às que davam ao cosmos duração imperecedoura.

Laques

Diálogo de Platão sobre o valor militar, a coragem,. Não chega a nenhuma conclusão em seu intuito de definir a virtude da coragem. A questão tratada (armadura pesada) parece um pretexto para demonstrar praticamente o método dialético que se deve seguir em uma discussão.

Eutífron

Diálogo platônico sobre a piedade. Apresenta a Sócrates como modelo de piedade. Ridiculariza a hipocrisia de Eutífron, que se preocupa mais em evitar o pecado que a injustiça.

Brunschvicg

Filósofo francês com estudos sobre o pensamento de Pascal e Descartes, e outros no campo da filosofia da ciência.

Kierkegaard

Søren Aabye Kierkegaard (Copenhague, 5 de Maio de 1813 — Copenhague, 11 de Novembro de 1855) foi um filósofo e teólogo dinamarquês.

Anaxágoras

Anaxágoras de Clazômenas (500-428 AC). Filósofo da Ásia Menor (nascido em Clazomenas), considerado o fundador da escola filosófica de . Amigo e partidário de Péricles, foi acusado de impiedade e de ateísmo por seus inimigos, pois se recusava a prestar culto aos deuses nacionais. Banido de Atenas em 434 a.C., morreu em Lâmpsaco.

Nicolau de Cusa

Nicolau Krebs, nascido em Cusa em 1401, também iniciou seus estudos num internato dirigido pelos Irmãos da Vida comum. Certos autores reconhecem os sinais dessa primeira experiência no desenvolvimento espiritual do futuro cardeal (Ernst Cassirer, The Individual and the Cosmos in Renaissance Philosophy, pp. 33, 49). Muito cedo descobriu Nicolau de Cusa as obras de Mestre Eckhart e do Pseudo-Areopagita; foram esses dois teó místicos que orientaram e alimentaram seu pensamento. Contudo, a sua cultura universal (ele domina as matemáticas, o direito, a história, a teologia, a filosofia), a profunda originalidade de sua metafísica e sua excepcional carreira eclesiástica fazem de Nicolau de Cusa uma das figuras mais complexas e mais atraentes da história do cristianismo.

Calcídio

Além de sua tradução do Timeu do grego para o latim, muito pouco se conhece deste cristão do século IV.

Sterry

Peter Sterry (1613–1672) foi um teólogo inglês independente, associado com os Platonistas de Cambridge, muito proeminente durante a Guerra Civil Inglesa.

Galeno

Cláudio Galeno ou Élio Galeno (c. 129-216 dC) foi um médico e filósofo grego. Sua ligação de medicina e empenho filosófico reflete-se em obras como a Institutio logica e em seu principal escrito filosófico De demonstratione. A metafísica de Aristóteles e a antropologia platônica definem seus escritos doutrinais médicos e éticos. [SCHÄFER]

Xenócrates

Xenócrates (c.400-314 a.C.) foi aluno de Platão, a quem acompanhou em ao menos uma das viagens sicilianas, e após a morte de Espeusipo, escolarca da Academia. Se via como administrador conservador e um exegeta e comentador sistematizante da filosofia de Platão. [SCHÄFER]

Espeusipo

Espeusipo (c. 410-229/8 aC) foi um filósofo acadêmico, sobrinho de Platão, e seu sucessor na direção da Academia. De seus escritos (trinta segundo Diógenes Laércio) só restam fragmentos de segunda mão. [SCHÄFER]

Cícero

Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) foi um político, orador e filósofo romano, e um dos responsáveis pela difusão da filosofia grega no mundo latino, através de obras que influenciaram fortemente a formação e o desenvolvimento da tradição clássica greco-romana, De suas obras destacam-se para a tradição platônica De re publica e De legibus, os Academici libri, as Tusculanae disputationes, assim como tradução do Timeu. [SCHÄFER]

Macróbio

Macróbio ou Ambrósio Teodósio Macróbio (em latim: Flavius Macrobius Ambrosius Theodosius ou Ambrosius Aurelius Theodosius Macrobius) é um escritor, filósofo e filólogo romano, autor das Saturnais e do Comentário ao Sonho de Cipião.

Heidegger

Martin Heidegger (1889-1976) é certamente o maior filósofo do século XX, particularmente por sua retomada da questão do ser como investigação fundamental.

Dilthey

Dilthey, Wilhelm (1833-1911) O filósofo alemão Wilhelm Dilthey engajou-se numa via de pensamento (aberta por Schopenhauer e Nietzche) valorizando a chamada "teoria da visão cio mundo" (Weltanschauung), em que "viver é apreciar", avaliar, escolher, dar sua "interpretação" ao mundo natural.

Natorp

Natorp, Paul (1854-1924) Filósofo alemão (nascido em Dusseldorf); neokantista da escola de Marburgo, sua preocupação fundamental era com a pedagogia social. Obras principais: A teoria cartesiana do conhecimento (1882), A doutrina das ideias de Platão (1903), Pedagogia social (1915). [H. Japiassu]

Apolônio de Tiana

(Tiana, 13 de março de 2 a.C. – Éfeso, c. 98) foi um filósofo neo-pitagórico e professor de origem grega. Seus ensinamentos influenciaram o pensamento científico por séculos após a sua morte. A principal fonte sobre a sua biografia é a "Vida de Apolônio", de Flávio Filóstrato, na qual alguns estudiosos identificam uma tentativa de construir uma figura rival à de Jesus Cristo. Apolônio também é citado nas obras "A Vida de Pitágoras", de Porfírio, e "A Vida Pitagórica", de Jâmblico. Acredita-se ainda que ele seja o personagem "Apolo", citado na Bíblia em Atos dos Apóstolos e I Coríntios. (Wikipedia)

República X

Décima parte da República versando sobre o mito de , a vida, a alma.

República IX

Nona parte da República versando sobre justiça, política e prazer.

República VIII

Oitava parte da República versando sobre cidade, justiça e política.

República VII

Sétima parte da República versando sobre o mito da caverna, ciência, educação, conhecimento, dialética, técnica.

República VI

Sexta parte da República tratando da matemática, das ideias, da virtude, da causa.