Fedro 274b-277a — A invenção da escrita. O mito de Tot
SÓCRATES: - Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal empregada. Está certo?
FEDRO: - Sim.
Deus egípcio assimilado a , deus grego que, entre outros atributos, possuía o "conhecimento sutil". Os livros herméticos atribuídos ao deus egípcio Hermes Trismegisto, cujos fragmentos foram encontrados no séc.III e traduzidos para o grego no séc. XV (por Marsilio Fieino), contêm uma doutrina filosófica oculta, cultivada por certos alquimistas da Idade Média. Apresentam-se como uma iniciação a uma espécie de alquimia espiritual, e têm por fundamento certas correspondências secretas entre o visível e o invisível, entre o homem e o universo, ou seja, entre o microcosmo e o macrocosmo: o hermetismo abriria o acesso à luz que faz do homem um ser novo como o ouro original, que o arrancaria da matéria e o conduziria ao Deus do amor, revelado em sua criação. [H. Japiassu]
SÓCRATES: - Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal empregada. Está certo?
FEDRO: - Sim.
SÓCRATES.—Basta ya lo dicho sobre el arte y la falta de arte en el discurso.
FEDRO.—Sea así.
SÓCRATES.—Pero nos resta examinar la conveniencia o inconveniencia que pueda haber en lo escrito. ¿No es cierto?
FEDRO.—Sin duda.
SÓCRATES.—¿Sabes cuál es el medio de hacerte más aceptable a los ojos del dios por tus discursos escritos o hablados?
FEDRO.—No, ¿y tú?