onta

gr. ón, ónta (pl.) ou einai: ser, seres. Dupla significação: a) o ser singular, o existente; b) o ato de ser, o fato de ser; e daí: o ser em geral, tomado abstratamente; que pode vir a ser, em Platão: o Ser em si, a Essência do Ser, Realidade inteligível.

Taylor: Ciência

SCIENCE. This word is sometimes defined by Plato to be that which assigns the causes of things; sometimes to be that the subjects of which have a perfectly stable essence; and together with this, he conjoins the assignation of cause from reasoning. Sometimes again he defines it to be that the principles of which are not hypotheses; and, according to this definition, he asserts that there is one science which ascends as far as to the principle of things.

Sofista

Sobre o ser e a teoria das Ideias. Continuação do Teeteto. Trata de resolver os problemas levantados pelo Parmênides.

Além da tradução em inglês de Jowett, incluímos traduções em outras línguas, inclusive uma tradução em português de CARLOS ALBERTO NUNES (digitalizada por JUSCELINO D. RODRIGUES), encontrada na Internet.

Thomas Taylor: Platão - o Uno

Submitted by mccastro on Sun, 09/12/2018 - 12:50

Plato, as we have before observed, denominated the one [hen], the ineffable, and the good [agathon], the common cause [aition] of all beings, and arranged it above all things; for he says that it is the cause of all things, but is no one of all things. On this account it is above being [onta], and is not being ; not as falling off from being, but as situated above all being. All secondary goods, therefore, are referred to it as the common good, and which is participated by all goods.

Thomas Taylor: Aristóteles critica a "ideia platônica"?

Submitted by mccastro on Sun, 09/12/2018 - 12:32

Nothing can show in a clearer point of view that Aristotle was not in reality hostile to the Platonic doctrine of ideas [eidos], than the objections which he adduces against the existence of good [agathon] considered as subsisting by itself, and the cause of all participated good. For the facility with which his objections may be answered, sufficiently proves what we have elsewhere observed, that his opposition to this doctrine of Plato is made by him with no other view than to guard it from being perverted by men of superficial understandings.

BQT 198a-212c: A palavra passa à Filosofia. Sócrates e Diotima

Depois que falou Agatão, continuou Aristodemo, todos os presentes aplaudiram, por ter o jovem falado à altura do seu talento e da dignidade do deus. Sócrates então olhou para Erixímaco e lhe disse: — Porventura, ó filho de Acúmeno, parece-te que não tem nada de temível o temor que de há muito sinto, e que não foi profético o que há pouco eu dizia, que Agatão falaria maravilhosamente, enquanto que eu me havia de embaraçar?

— Em parte — respondeu-lhe Erixímaco — parece-me profético o que disseste, que Agatão falaria bem; mas quanto a te embaraçares, não creio.

Sof 264b-268c: Epílogo. O que é o Sofista.

Estrangeiro – Por isso, não desanimemos ante o que ainda nos falta realizar; e já que conseguimos chegar até aqui, voltemos a tratar de nosso processo de divisão.

Teeteto – Que divisão?

Estrangeiro – Distinguimos duas classes na arte de fazer imagens: a da cópia e a dos simulacros.

Teeteto – Certo.

Estrangeiro – E também nos confessamos em dificuldade para incluir o sofista numa delas.

Teeteto – Isso mesmo.

Sof 260b-263d: Lugar do Não-ser no juízo e no discurso

Estrangeiro – Se te dispuseres a acompanhar-me, talvez compreendas sem dificuldade.

Teeteto – De que jeito?

Estrangeiro – O não-ser se nos revelou como um gênero entre os demais, distribuído entre todos os seres.

Teeteto – Certo.

Estrangeiro – Passemos, então, a considerar se ele se mistura com a opinião e com o discurso.

Teeteto – Por quê?

Sof 259b-264b: O Não-ser no discurso

Estrangeiro – Quem não acreditar nessas oposições, estude o assunto por conta própria e apresente explicação melhor; e no caso de imaginar que excogitou algo difícil e de encontrar prazer em puxar os argumentos em todos os sentidos, só direi que perdeu tempo com o que nada vale, conforme o demonstrou a presente exposição, pois tudo aquilo nem é engenhoso nem difícil de encontrar. Árduo e nobre é apenas o seguinte.

Teeteto – Que será?

Sof 258b-259b: O desprezo de Parmênides

Estrangeiro – Não percebeste que com nossa rebeldia ultrapassamos de muito a proibição de Parmênides?

Teeteto – Como assim?

Estrangeiro – Violamos o limite por ele interditado, e em nossa investigação lhe mostramos mais coisas do que o que ele próprio admitira.

Teeteto – De que jeito?

Estrangeiro – Algures ele diz:

Nunca possível ser-te-á compreender que o não-ser possa ser
Desse caminho conserva afastado o intelecto curioso.

Teeteto – Sim, foi isso mesmo que ele disse.

Sof 257b-258b: O Outro, não ser do Ser, mas não uma negação absoluta

Estrangeiro – Consideremos também o seguinte.

Teeteto – Que será?

Estrangeiro – Sempre que nos referimos ao não-ser, não temos em vista, como parece, o oposto do ser, porém algo diferente.

Teeteto – De que jeito?

Estrangeiro – Quando falamos de algo não grande, achas que nos referimos mais ao pequeno do que ao igual?

Teeteto – Como assim?