eros
gr. érôs: desejo, amor. Força de união e de engendramento, érôs, "desejo apaixonado", desempenha nas cosmogonias o papel de um modelo de atração, de fecundidade e de ordem., aquele de uma causa motora e ordenadora. (v. )
Leis VIII
Estrutura dada por Léon Robin à versão francesa da obra completa de Platão: PLATON : OEUVRES COMPLÈTES, TOME 2
I. As festas e os sacrifícios
1. Seu número e seu caráter
2. Divertimentos ligados a estas festas; uns militares, outros, poéticos e musicais
3. A preparação aos jogos militares
II. Duas causas da negligência da maior parte dos Estados a respeito destas medidas
1. O amor das riquezas
2. Um regime político que não é um
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BQT 222c-223d: Epílogo
Depois destas palavras de Alcibíades houve risos por sua franqueza, que parecia ele ainda estar amoroso de Sócrates. Sócrates então disse-lhe: — Tu me pareces, ó Alcibíades, estar em teu domínio. Pois de outro modo não te porias, assim tão destramente fazendo rodeios, a dissimular o motivo por que falaste; como que falando acessoriamente tu o deixaste para o fim, coma se tudo o que disseste não tivesse sido em vista disso, de me indispor com Agatão, na ideia de que eu devo amar-te e a nenhum outro, e que Agatão é por ti que deve ser amado, e por nenhum outro. Mas não me escapaste!
BQT 221c-222b: Sócrates não se assemelha a ninguém
Muitas outras virtudes certamente poderia alguém louvar em Sócrates, e admiráveis; todavia, das demais atividades, talvez também a respeito de alguns outros se pudesse dizer outro tanto; o fato porém de a nenhum homem assemelhar-se ele, antigo ou moderno, eis o que é digno de toda admiração.
BQT 220d-221c: A coragem de Sócrates
Se quereis saber nos combates — pois isto é bem justo que se lhe leve em conta — quando se deu a batalha pela qual chegaram mesmo a me condecorar os generais, nenhum outro homem me salvou senão este, que não quis abandonar-me ferido, e até minhas armas salvou comigo.
BQT 219e-220d: Sócrates superior às condições exteriores
Tudo isso tinha-se sucedido anteriormente; depois, ocorreu-nos fazer em comum uma expedição em Potideia, e éramos ali companheiros de mesa.
BQT 218b-219e: A tentação evitada
Como com efeito, senhores, a lâmpada se apagara e os servos estavam fora, decidi que não devia fazer nenhum floreado com ele, mas francamente dizer-lhe o que eu pensava; e assim o interpelei, depois de sacudi-lo: — Sócrates, estás dormindo?
— Absolutamente — respondeu-me.
— Sabes então qual é a minha decisão?
— Qual é exatamente? — tornou-me.
BQT 217a-218b: A espiritualidade do amor em Sócrates
Julgando porém que ele estava interessado em minha beleza, considerei um achado e um maravilhoso lance da fortuna, como se me estivesse ao alcance, depois de aquiescer a Sócrates, ouvir tudo a que ele sabia; o que, com efeito, eu presumia da beleza de minha juventude era extraordinário!
BQT 215a-217a: O elogio de Sócrates por Alcibíades
“Louvar Sócrates, senhores, é assim que eu tentarei, através de imagens. Ele certamente pensará talvez que é para carregar no ridículo, mas será a imagem em vista da verdade, não do ridículo. Afirmo eu então que é ele muito semelhante a esses silenos colocados nas oficinas dos estatuários, que os artistas representam com um pifre ou uma flauta, os quais, abertos ao meio, vê-se que têm em seu interior estatuetas de deuses. Por outro lado, digo também que ele se assemelha ao sátiro Mársias.