Guthrie: Tractate 20,6 (I, 3, 6) - THE VARIOUS BRANCHES OF PHILOSOPHY CROWNED BY DIALECTICS
THE VARIOUS BRANCHES OF PHILOSOPHY CROWNED BY DIALECTICS.
gr. : amor da sabedoria, filosofia. Mais que uma técnica ou uma região particular do saber, e mais que a forma mais elevada do saber, a filosofia designa nos diá platônicos um desejo que vem alimentar e excitar, naquele que dela faz o princípio de sua existência, um certo número de exigências e de práticas. (Luc Brisson)
THE VARIOUS BRANCHES OF PHILOSOPHY CROWNED BY DIALECTICS.
(§ I) Le premier bien est la vie ; le second, la vie intellectuelle. Au-dessus de ces deux espèces de biens, il y a le Bien absolu, qui est supérieur à l’action et à la pensée. Le Bien a pour essence la permanence : tout dépend de lui, tout aspire à lui, mais lui-même reste dans le repos, ne regarde ni ne désire aucune autre chose, parce qu’il ne dépend de rien.
Ce livre est le complément du précédent. L’auteur y pose et y résout dix questions qui sont destinées à éclaircir quelques-uns des points traités dans le livre IV.
(§ I) Le bonheur ne s’accroît pas avec le temps parce qu’il consiste dans le présent, c’est-à-dire dans la contemplation de l’intelligible, contemplation qui n’admet point la distinction du passé et du futur.
A Filosofia dos Comentadores de 200-600 AD constitui a transição da Filosofia Antiga para Medieval. O período começa com a Escola Aristotélica (Peripatética) em luta contra Estoicos e Platonistas. Mas logo Neoplatonismo se torna dominante, devorando as outras escolas, enquanto ainda demonstrando sua influência, especialmente aquela do aristotélico,
Que relação haverá entre o mundo mitológico (com tudo o que ele contém, ou continha, num horizonte aparentemente perdido) e o mundo em que existe Deus, o Homem e a Natureza? Esta era a segunda pergunta.
Examinemos a questão noutra perspectiva. Uma das portas de acesso ao mundo mítico é a reflexão sobre o simbólico.
Sem dúvida, nos termos em que a expressamos, esta noção de mundo mítico é meramente negativa. O que mais importaria saber não é o que os personagens da mitologia não são, mas sim o que eles são. Repare-se, todavia, que o «não ser Homem», o «não ser Deus» e o «não ser Natureza» já apontam, embora insegura e confusamente, para o ser que esses não-seres são. Admitamos, ainda que com mui compreensível timidez, que o não ser Homem é ser «homens», que o não ser Deus é ser «deuses» e que o não ser Natureza é ser «naturezas» ou «ambiências intramundanas».
Na Grécia, assim poderia ter sucedido: uma religião, cuja essência própria implicava - em conformidade, evidentemente, com o que a história nos expõe - a qual, como mitologia emergente de uma religião que por natureza sua, havia de ceder o lugar a uma filosofia, já era, ela mesma, filosofia. Não, porém, ou não ainda, a filosofia que a religião viria a ser no ponto que se reputa como o mais alto da sua história.
A mitologia grega é, pois, uma physiomythía, que ainda não é a physiologia dos filósofos, para os quais, após a teoria da natureza, vem uma teoria do homem e, por fim, uma teoria da divindade. Decerto que há uma «filosofia do mito» (título de uma obra de M. Untersteiner, 1946, 1.a ed.). Mas entendemos bem o que esta expressão deveria significar. Fisiologia do mito não é uma fisiologia para a qual o mito aponta, uma fisiologia que o mito «quer dizer», mas não diz, porque só a filosofia o pode dizer.