Taylor: Diálogo Platônico
Extracted from the MS. Commentary of Proclus on Alcibiades; excepting some occasional elucidations by the translator (Thomas Taylor).
gr. krásis: combinação, mistura, composto. Noção fundamental da definição estoica da alma como corpo, como da relação da alma com o corpo, contestada por Plotino. Usa-se também mixis, migma para mistura.
Extracted from the MS. Commentary of Proclus on Alcibiades; excepting some occasional elucidations by the translator (Thomas Taylor).
Sobre as condições do governante.
Sobre o ser e a teoria das Ideias. Continuação do Teeteto. Trata de resolver os problemas levantados pelo Parmênides.
Além da tradução em inglês de Jowett, incluímos traduções em outras línguas, inclusive uma tradução em português de CARLOS ALBERTO NUNES (digitalizada por JUSCELINO D. RODRIGUES), encontrada na Internet.
Sócrates — Y yo creo, que no hay nadie que no se vea forzado a reconocer...
Alcibiades — ¿Qué?
Sócrates — Que el hombre es una de estas tres cosas.
Alcibiades — ¿Qué cosas?
Sócrates — O el alma o el cuerpo, o el compuesto de uno y otro.
Alcibiades — Conforme.
Sócrates — ¿Pero estamos conformes en que el alma manda al cuerpo?
Alcibiades — Lo estamos. Sócrates. ¿El cuerpo se manda a sí mismo?
Alcibiades — No, ciertamente.
Sócrates — Porque hemos dicho que el cuerpo es el que obedece.
Alcibiades — Sí.
Pelo contrário; o que se dá é o seguinte: se ela é pura no momento de sua libertação e não arrastar consigo nada corpóreo, por isso mesmo que durante a vida nunca mantivera comércio voluntário com o corpo, porém sempre evitara, recolhida em si mesma e tendo sempre isso como preocupação exclusiva, que outra coisa não é senão filosofar, no rigoroso sentido da expressão, e preparar-se para morrer facilmente... Pois tudo isso não será um exercício para a morte?
Sem dúvida nenhuma.
Sócrates – Antes de mais nada, responde-me ao seguinte: se juntarmos a toda a sabedoria todas as espécies de prazer, não há bastante probabilidade de alcançarmos a mistura ideal?
Protarco – Talvez.
Sócrates – Mas não é muito seguro. Penso que me encontro em condições de apresentar um plano de mistura isento de qualquer perigo.
Protarco – Dize qual seja.
Sócrates – Já não encontramos prazeres que se nos afiguram mais verdadeiros do que os outros, e também artes mais exatas do que outras?
Protarco – Sem dúvida.
Sócrates- Então, nenhum dos dois é o bem perfeito e desejável e universalmente aceito como tal.
Protarco – Sem dúvida.
Sócrates – Precisamos, pois, formar uma ideia clara do bem, ou, pelo menos, uma imagem aproximada, para saber, conforme declaramos há pouco, a quem conceder o segundo lugar.
Protarco – É muito justo.
Sócrates – Mas já encontramos um caminho que nos levará ao bem.
Protarco – Qual é?
Sócrates – Muito bem Quanto à mistura de sabedoria e de prazer que teremos de aprontar, se alguém nos comparar a artesãos com seu material de trabalho para imediata utilização, não seria acertado paralelo?
Protarco – Muito?
Sócrates – E agora, não será conveniente tentar essa mistura?
Protarco – Como não?
Sócrates – Antes disso, o melhor seria enunciar e relembrar certa particularidade.
Protarco – Qual?
XXI - Sócrates – Seguindo a ordem natural, depois dos prazeres mistos, certa necessidade nos leva a estudar os prazeres se mistura.
Protarco – Muito bem dito.
Protarco – Então, prossigamos no exame de toda a sua parentela.
Sócrates – Falas dos de natureza mista?
Protarco – Perfeitamente.
Sócrates – Algumas dessas misturas se referem a o corpo e nele se processam, outras, apenas à alma e nela mesma; mas também é certo encontrarmos misturas de dores e de prazeres que ocorrem no corpo juntamente com a alma, constituição compósita que ora designamos pelo nome de dor, ora pelo de prazer.
Protarco – Como assim?