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gr. = o um, o Uno. Em Plotino, seguindo o Parmênides de Platão, a causa de todas as causas: nada se pode atribuir ao Uno, sendo por definição não-predicável. Não se pode nem mesmo dizer que o Uno "é", pois assim se atribuiria a ele o ser e o predicado "existência". A mais perfeita substância divina, ao mesmo tempo perfeita transcendência, constante atualidade e poder infinto de produção. (Gandillac)

Sof 251c-253c: Três teses

Estrangeiro – Para que nossa investigação abranja todos os que já trataram do ser, não importando a época, fique desde já assentado que o que vamos expor sob a forma de perguntas se dirige tanto a eles como aos que agora mesmo conversaram conosco.

Teeteto – Que perguntas serão?

Filebo 18d-20a — Um e Múltiplo

Filebo – Compreendi isso agora, Protarco, com mais facilidade do que o precedente. Mas tanto nessa parte como na outra ainda me falta uma coisinha de nada.

Sócrates – Porventura, Filebo, será a relação entre isso e o tema principal?

Filebo – Exato; é justamente o que eu e Protarco procuramos.

Sócrates – Em verdade, já encontrastes o que procuráveis; contudo, insistes em dizer que ainda vos esforçais nesse sentido.

Filebo – Como assim?

Filebo 14c-20a — Prazer e Sabedoria

V – Sócrates – Então, fortifiquemos mais ainda nosso princípio, por meio de um acordo mútuo.

Protarco – Que princípio?

Sócrates – Aquele que dá trabalho a todos os homens, quer queiram quer não queiram.

Protarco – Sê mais claro.

Sócrates – Refiro-me ao princípio em que tropeçamos neste momento, de natureza maravilhosa, pois é maravilha dizer-se que o uno é múltiplo, e o múltiplo, um, sendo muito fácil contestar quem só defender uma dessas posições.