Gregório Palamas

Gregório Palamas foi iniciado por Teoleptos e Nicéforo, sendo então apenas um monge como todos os hesicastas consagrado ao silêncio, á solidão, à edificação, a inteligência toda absorvida na oração do coração e na compaixão. Mas o hesicasmo foi atacado em sua linha de frente (Constantinopla, Monte Athos, e Tessalônica) pelos defensores de uma abordagem intelectual que rompia com a rede muito densa de referências e de reflexões tecida por dez séculos de tradição teológica e de exercício monástico. Gregório Palamas foi chamado a fazer face, na adversidade e na perseguição, como no reconhecimento e na responsabilidade eclesiais. Sua obra foi assim marcada em grande parte por uma controvérsia crucial sobre a relação do incriado e do criado, sobre o sentido da inteligência, sobre a compreensão de Deus, sobre o conhecimento do mundo, e finalmente sobre o curso e a finalidade da civilização: um debate críptico, mas fundamental, na aurora dos tempos modernos.