Leis
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A cidade é o objeto da preocupação maior da filosofia platônica, que toma sempre por horizonte de suas investigações, sejam as mais especulativas, a melhor maneira de governar a vida comum. A cidade, a fim de levar uma vida feliz, deve realizar uma unidade, que Platão apresenta como aquela de uma alma, de um objeto técnico em seguida de um ser vivo. Se a concepção platônica da cidade sofreu um certo número de mudanças nos diá , a questão política à qual estas aproximações sucessivas buscam responder permanece sempre idêntica: como unificar uma multiplicidade? O múltiplo em questão é aquele dos elementos que compõem a cidade e das funções e forças diversas que aí se encontram. (Luc Brisson)
Sobre as condições do governante.
SOBRE A JUSTIÇA.
Nas referências à República de Platão estaremos sempre que possível utilizando o excelente site Perseus, com o original em grego e a versão em inglês.
Excertos de Martin Heidegger, PARMÊNIDES
A descrição do ponto mais baixo a que chegou a degradação humana põe de novo a questão inicial da felicidade e virtude de cada uma destas espécies, em relação com as qualidades que predominam na cidade 1 , com a conclusão de que o tirano, escravo dos mais sórdidos prazeres e apetites, é o que mais se opõe ao filósofo-rei, que tem acesso aos prazeres puros e reais, e de que é a justiça, e não a injustiça, que traz vantagens a quem a pratica.
Outros aspectos da vida da comunidade são regulamentados no Livro IV, até que, depois de relegar para o oráculo de Delfos a superintendência em matéria religiosa, Sócrates declara que, fundada a cidade, estão agora aptos a procurar «onde poderia estar a justiça e onde a injustiça» 1