nomos

nómos: costume, convenção, lei constitucional ou arbitrária. A intrusão de no discurso filosófico no século V seguiu-se à passagem da noção de natureza ( ) do campo físico para o ético. Isto pode ter sido resultado da influência médica («Sobre a natureza (physis) do Homem» aparece como título no Corpus Hippocraticum), mas pode também ser visto no tratamento ético do conceito de . Por outro lado havia uma compreensão crescente de natureza puramente arbitrária e relativa de nomos (ver as duas anedotas em Heródoto in, 38). O primeiro a tomar a posição explicitamente, de que a justiça e a injustiça são um problema de nomos e não de physis foi Arquelau (D. L. II, 16), embora pareça estar já implícito em Heráclito (frg. 102). Este ponto de vista tornou-se comum entre os sofistas e as opiniões relativistas destes, quer em moralidade (Protágoras no Protágoras), em política (Trasímaco na Rep. n) ou na epistemologia (Protágoras em 152a), são frequentemente citadas por Platão. O próprio absolutismo ético e epistemológico de Platão não se baseia, evidentemente, em qualquer defesa da noção antiquada de physis, mas sim nos eide imutáveis e, à medida que ele vai envelhecendo, na existência de Deus. Nas Leis 716c a teoria do homo mensura de Protágoras é finalmente corrigida: Deus é a medida de todas as coisas (theios nomos).

Cartas de Platão

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PREAMBULO

1. Cuando se constituyó de una manera definitiva el Corpus platonicum, quedaron incluidas en él trece cartas, las únicas transmitidas por la tradición manuscrita. Hay otras cinco cartas atribuidas a Platón, si bien proceden de fuentes distintas. Estas cinco, empero, son consideradas abiertamente falsas por la mayoría de los editores.

Epinomis

Considerado por estudiosos como um apêndice de Leis (encontram-se os mesmos interlocutores) não é confirmado ser de Platão. Trata-se de uma obra escolar muito sistemática, segundo Luc Brisson, destinada a mostrar que o programa de estudos dos membros do colegiado, a mais alta magistratura da cidade das Leis, descrita no livro XII, culmina no estudo da astronomia, a qual se confunde com a teologia.

Teeteto

Sobre o conhecimento científico. Contra o heraclitismo epistemológico.

Segundo Adriana Manuela Nogueira e Marcelo Boeri, tradutores do diálogo para a Fundação Calouste (Lisboa, 2010) é a seguinte sua estrutura e argumento.

A estrutura do diálogo parece comparativamente simples. Após uma dupla introdução dramática, a segunda das quais gradualmente vai assumindo uma função metodológica, Sócrates lança a pergunta - "O que é o saber?" que comandará todo o diálogo.

Protágoras

Trata da virtude em geral, e em especial se pode ser ensinada. Contra os sofistas. Se propõe assinalar a diferença entre o método socrático e a sofística.

Críton

Sobre os deveres cívicos. Sócrates, modelo de cidadão, renuncia salvar sua vida para permanecer fiel às leis de Atenas, às quais dá um sentido religioso, como expressão da vontade de Deus.


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Estrutura do Diálogo

Criton

Apologia de Sócrates

Escrita ao regressar Platão de sua viagem ao Egito. Reproduz a defesa de Sócrates diante de seus juízes. Não se ajusta rigorosamente às acusações apresentadas diante do tribunal, mas tem, certamente, valor histórico, pois na data de sua composição viviam todos ou grande parte dos que haviam presenciado o processo.

Cousin: Lois I

Dans ce Livre Premier, Clinias soutient que la guerre est la fin principale de la législation (625 e). L'Athénien riposte que le but du législateur est de mettre ce qui est bon à même de vaincre ce qui est mauvais (626 d). Il y a une hiérarchie des biens : extérieurs (richesse, honneur, pouvoir), du corps (santé, beauté, force, adresse), de l'âme (pensée, sagesse, justice, courage) (631 bc). Platon traite ensuite de l'éducation ("amour de la profession") (643 d), des banquets.

TEXTO: Les Lois