Leis
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mímêsis: mímese, mímica, imitação, arte. A , em todos os seus cambiantes de significados, é de importância central em Platão. Lemos no Sofista 265b que as artes produtivas (poetikai technai; ver ) são divididas em artes divinas e humanas (chamadas na Rep. 597d-e pythourgia e demiourgia), e que há, além disso, outro tipo de produtividade partilhado tanto por Deus como pelo homem que não produz os «originais» mas apenas cópias (eikones). Esta é a mimesis, arte do poeta, do pintor, do escultor ou do ator que, ao contrário dos outros citados, não usa instrumentos mas cria a imagem na sua própria pessoa (Soph. 267a; Platão usa a mimesis também para a arte do ator, mas para fins de distinção a «mímica» está provavelmente mais próxima do que o contexto exige).
Estrangeiro – Pergunto se é possível conhecer-se tudo.
Teeteto – Se fosse assim, Estrangeiro, a raça humana seria composta só de eleitos.
Estrangeiro – De que maneira, então, num debate com algum indivíduo atilado poderá o ignorante dizer algo sadio?
Teeteto – Não é possível
Estrangeiro – E qual será o segredo dessa habilidade sofística?
Teeteto – A respeito de quê?
C) A má educação pelas artes de ilusão como causa da injustiça
SÓCRATES: - Examinemos, pois, essa afirmação.
FEDRO: - Sim.
SÓCRATES: - Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum dos dois saiba o que seja um cavalo; eu, porém, descobri por acaso uma coisa: "Para Fedro, o cavalo é o animal doméstico que tem as orelhas mais compridas"...
FEDRO: - Isso seria ridículo, querido Sócrates.