Afecções
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Os estoicos dizem que as afecções (pathe) se encontram nos lugares afetados, enquanto as sensações (aisthesis) residem na parte diretora. (Pseudo-Plutarco)
gr. : percepção, sensação, experiência, percepção dos sentidos. A percepção sensível ou sensação (aisthesis) apresenta um duplo aspecto, pois ela estabelece uma relação entre um sujeito, que é um vivente provido de um corpo e de uma alma, e um objeto que se encontra no exterior dele.
Os estoicos dizem que as afecções (pathe) se encontram nos lugares afetados, enquanto as sensações (aisthesis) residem na parte diretora. (Pseudo-Plutarco)
A percepção sensível ou sensação (aisthesis) apresenta um duplo aspecto, pois ela estabelece uma relação entre um sujeito, que é um vivente provido de um corpo e de uma alma, e um objeto que se encontra no exterior dele. No Timeu, Platão distingue mais precisamente as sensações comuns, que interessam o corpo por inteiro e que referem-se ao tato, e a sensações particulares que interessam um órgão determinado do corpo: a vista pelo olho, a audição pelo ouvido, o odor pelas narinas e o gosto pela língua (Timeu 65b-68b). (Luc Brisson)
El original Griego de la palabra «estética» significa percepción por los sentidos, especialmente por la sensación. La experiencia estética es una facultad que nosotros compartimos con los animales y los vegetales, y es irracional. El alma «estética» es esa parte de nuestro compuesto psíquico que «siente» las cosas y reacciona a ellas: en otras palabras, es la parte «sentimental» de nosotros.
A audição, cujo processo parece admitir considerações exclusivamente psicofisiológicas, concerne no entanto a estética e por conseguinte se deixa decifrar não somente em termos de uma recepção pura, mas uma livre decisão de escutar. Obedecer não é etimologicamente ob-audire: se pôr à disposição daquele que diz? — Segundo Paul Ricoeur, "a primeira determinação do dizer não é o falar, mas o par escutar-se clara". Ou, mais exatamente: escutar (al. horchen) não é possível senão a partir do entender (al. hören); mas entender não é possível senão a partir do compreender.
Sobre o conhecimento científico. Contra o heraclitismo epistemológico.
Segundo Adriana Manuela Nogueira e Marcelo Boeri, tradutores do diálogo para a Fundação Calouste (Lisboa, 2010) é a seguinte sua estrutura e argumento.
A estrutura do diálogo parece comparativamente simples. Após uma dupla introdução dramática, a segunda das quais gradualmente vai assumindo uma função metodológica, Sócrates lança a pergunta - "O que é o saber?" que comandará todo o diálogo.
Sobre se a virtude pode ser ensinada. Conclusão negativa, contrária à tese de Sócrates. Insuficiência da razão discursiva, que deve apoiar-se na experiência e completar-se com a intuição. Aparecem os primeiros elementos pitagóricos, a preexistência das almas e a reminiscência. Mas isto talvez atrase um pouco a redação deste diálogo, como com o do Górgias. Segundo alguns autores, marca a crise, o momento que Platão se dá conta que seus problemas transcendem os limites em que pensou e viveu Sócrates.
O verdadeiro ideal não tem de ser real: é real. Todavia, é necessário saber-se o que é real; na vida comum, tudo é real: há, contudo, uma diferença entre mundo da aparência e realidade. O temporal, o transitório, existem deveras, podem mesmo fazer-nos muita falta, mas ainda assim não são uma verdadeira realidade, como o não é também a particularidade do sujeito, os seus desejos, as suas inclinações.
Soc. Ought we to enquire into the truth of this, Euthyphro, or simply to accept the mere statement on our own authority and that of others ? What do you say ?
Euth. We should enquire ; and I believe that the statement will stand the test of enquiry.
Soc. We shall know better, my good friend, in a little while. The point which I should first wish to understand is whether the pious or holy is beloved by the gods because it is holy, or holy because it is beloved of the gods.
Euth. I do not understand your meaning, Socrates.